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Líder em Certificação Digital no Brasil, a Soluti está conduzindo testes com os três algoritmos de criptografia pós-quântica já definidos pelo Instituto Nacional de Padrões e Tecnologia (NIST, na sigla em inglês) dos Estados Unidos. Esses padrões serão a base para garantir a segurança de certificados digitais, autenticações e assinaturas eletrônicas na era da computação quântica.
Antecipação estratégica frente à falta de definição no Brasil
Enquanto o governo brasileiro ainda não confirmou qual padrão de algoritmos pós-quânticos irá adotar, a Soluti já trabalha ativamente para adaptar suas soluções. Dessa forma, a empresa se antecipa à adoção dos novos protocolos e contribui para preparar o ecossistema digital nacional para um futuro mais resiliente e seguro.
A ameaça quântica é real e iminente
Para Reinaldo Borges, CTO da Soluti e especialista em cibersegurança, o uso da criptografia pós-quântica é uma medida de proteção antecipada. A ameaça, segundo ele, não é apenas teórica. Quando, no futuro, computadores quânticos universais forem capazes de operar com eficiência, algoritmos amplamente utilizados hoje como RSA e curvas elípticas estarão vulneráveis. Com isso, documentos, identidades digitais e transações críticas poderão ser expostos a riscos significativos.
“O nosso objetivo é proteger assinaturas digitais e criptografia hoje contra potencial quebra de segurança de protocolos tradicionais no futuro, quando computadores quânticos estiverem disponíveis para a computação em geral”, destaca Reinaldo Borges.
Hora de agir: adaptação precisa começar agora
Diante desse cenário, o especialista avalia que a corrida pela proteção de dados já começou. Por isso, toda a infraestrutura digital, incluindo plataformas em nuvem, aplicações, redes e sistemas de assinatura eletrônica, precisa iniciar o processo de adaptação o quanto antes.
“Documentos hoje seguros poderão ser expostos e adulterados no futuro pós-quântico, perdendo a confiança e a validade. Deixar para depois pode implicar em um grande esforço para tentar proteger documentos criados e assinados hoje. A melhor opção é começar logo a migração e evitar esses riscos. A Soluti pode apoiar nos testes e preparação para esse novo padrão e, assim que tivermos a confirmação do padrão que o Brasil irá seguir, aplicar de forma mais rápida os padrões pós-quânticos”, alerta Reinaldo Borges.
Outras ameaças crescem com o avanço da IA
Além dos desafios futuros com a computação quântica, outras ameaças já existentes continuam crescendo. Atualmente, ataques de engenharia social, golpes de phishing e fraudes de identidade seguem como grandes vetores de risco. Com o avanço da inteligência artificial, essas práticas tornam-se mais sofisticadas e difíceis de detectar. Deep fakes, por exemplo, já foram utilizados em fraudes envolvendo videoconferências, contratações falsas e até na obtenção de certificados digitais por impostores.
Segurança como compromisso coletivo
“A Soluti tem um constante esforço de modernização de suas soluções para aumentar a segurança na prevenção desse tipo de ataque, combinando com jornadas mais simples e intuitivas para seus clientes e colaboradores. É um trabalho coletivo que envolve todas as áreas da empresa, parceiros comerciais, a agência reguladora (ITI) e até mesmo os concorrentes. Afinal, todos têm interesse em proteger o ecossistema de Certificação Digital no Brasil”, afirma o CTO da Soluti.
O Brasil pode liderar essa transformação
Para Reinaldo Borges, esse é um movimento estratégico e urgente. Na visão dele, o país possui talentos técnicos, capacidade regulatória e empresas com experiência suficiente para liderar o novo cenário global. A Soluti, nesse contexto, atua para ocupar a linha de frente dessa transformação.