Bombas de combustível criptografadas serão obrigatórias a partir de 2029

27 de outubro de 2025
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As operações Carbono Oculto, da Receita Federal, e Octanagem, da Polícia Civil de São Paulo, revelaram a extensão das fraudes no setor de combustíveis no Brasil. Essas investigações mostraram que bilhões de reais circularam em esquemas de adulteração, sonegação e manipulação de bombas. Como resultado, o problema ganhou grande visibilidade e passou a exigir medidas mais rigorosas.

Entre as práticas mais nocivas está o “golpe da bomba baixa”, no qual o consumidor paga por combustível que não chega completamente ao tanque. Em outras palavras, o motorista gasta mais e recebe menos, sem perceber o prejuízo.

Diante desse cenário, o governo federal determinou que, até 2029, todos os postos deverão substituir suas bombas por modelos criptografados com Certificado Digital ICP-Brasil. Com essa mudança, o país busca reforçar a transparência e a segurança, além de proteger os motoristas contra fraudes.

Pioneirismo da Soluti

A Soluti é a primeira Autoridade Certificadora credenciada pelo Inmetro a desenvolver objetos equipados com Certificado Digital. Graças a essa inovação, a IDTech abriu caminho para o surgimento das bombas criptografadas, capazes de autenticar dados de forma inviolável e confiável.

Esses equipamentos possuem assinatura digital embarcada e comunicação protegida, o que impede adulterações e ainda garante rastreabilidade completa de cada abastecimento. Assim, a Soluti criou um novo padrão de segurança digital ao aplicar a certificação ICP-Brasil em objetos conectados.

“Essa tecnologia representa um divisor de águas para o consumidor brasileiro. As bombas criptografadas asseguram que cada litro pago seja realmente entregue, eliminando um dos golpes mais difíceis de identificar. Desse modo, estamos colocando a segurança digital a serviço de algo que impacta o dia a dia de milhões de motoristas”, afirma Guilherme Barboza, Head de Produtos, Inovação e Integração da Soluti.

Como funcionam as bombas criptografadas

Na maioria dos casos, a fraude da “bomba baixa” ocorre na comunicação entre o medidor e o visor do equipamento. Durante essa etapa, dispositivos clandestinos alteram o registro real do volume abastecido. Consequentemente, o consumidor recebe menos combustível do que pagou.

Com a chegada das bombas criptografadas, essa vulnerabilidade deixa de existir. Cada transação é registrada com uma assinatura digital ICP-Brasil, que atua como um carimbo eletrônico impossível de falsificar. Além disso, a tecnologia oferece monitoramento em tempo real, garantindo total transparência.

Se alguém tentar manipular o sistema, a bomba bloqueia automaticamente o processo ou exibe uma mensagem de erro. Dessa forma, a fraude é interrompida antes mesmo de causar prejuízo.

Outro ponto importante é que o sistema armazena os dados de forma inviolável e permite o monitoramento remoto. Essa função facilita a fiscalização dos órgãos competentes e, ao mesmo tempo, reforça a segurança em todo o processo.

A camada de segurança da ICP-Brasil assegura autenticidade e integridade, tornando a bomba um equipamento antifraude robusto. Como resultado, o consumidor ganha confiança e tranquilidade ao abastecer, sabendo que paga exatamente pelo que recebe.

“A Soluti está na vanguarda do desenvolvimento das bombas criptografadas e continuará, nos próximos anos, aprimorando essa tecnologia. Assim, estamos prontos para apoiar a transição obrigatória a partir de 2029”, reforça Guilherme Barboza.

Um marco contra as fraudes no Brasil

A adoção das bombas criptografadas marca um passo decisivo e histórico no combate às irregularidades do setor de combustíveis. Ao combinar tecnologia de ponta, certificação digital e fiscalização rigorosa, o Brasil eleva o nível de confiança entre postos e consumidores.

Além disso, a Soluti acredita que essa tecnologia será essencial para reduzir os prejuízos bilionários causados por fraudes. Portanto, a segurança digital passa a ocupar um papel central na rotina dos brasileiros.

Em conclusão, a revolução das bombas criptografadas não apenas moderniza o setor, mas também fortalece a confiança e promove um mercado mais justo e transparente.

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