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O uso da certificação digital já é uma realidade, uma vez que boa parte das transações e negociações são feitas atualmente em ambiente digital. Mas ainda há pessoas que não estão familiarizadas com os diferentes modelos e formatos de armazenamento do certificado, seja ele em mídias físicas, como tokens e smartcards, ou na nuvem!
Esses dois modelos de certificados são mais recentes que o do tipo A1, que precisa ser instalado em um computador e só pode ser utilizado naquela máquina específica — ao contrário dos certificados adquiridos em token ou nuvem.
Para que você conheça melhor esses dois formatos de certificados, vamos mostrar neste artigo suas principais características, quem pode usá-los, as diferenças entre os modelos e qual é o mais indicado para suas demandas.
O que é um certificado digital?
O certificado digital é uma poderosa ferramenta que pode ser usada por pessoas físicas ou jurídicas para comprovar sua identidade em ambientes digitais. Funciona como um RG virtual, mas com a vantagem de ter validade jurídica.
Além de validar a identidade, o certificado digital pode ser utilizado em diversas circunstâncias, garantindo segurança e autenticidade no ambiente digital. Os primeiros modelos surgiram como programas instalados no computador e de utilização exclusiva para aquele dispositivo. Na sequência, vieram os smartcards e tokens, e, mais recentemente, o armazenamento em nuvem.
Por que ele é essencial para negócios modernos?
Atualmente, a grande maioria das transações é realizada em ambiente virtual.
O uso do certificado digital permite que as empresas desempenhem diversas funções, como assinar documentos digitalmente, acessar sites e plataformas do Governo Federal, enviar e-mails assinados de forma segura, outorgar procurações, emitir notas fiscais eletrônicas, utilizar o e-CAC e o ReceitanetBX, participar de leilões da Receita Federal e de licitações de órgãos públicos, entre outras funcionalidades.
Quais são os formatos de certificados digitais?
Como as demandas são diversas, existem diferentes tipos de certificados digitais, variando na forma de uso e nos benefícios que oferecem. Abaixo, destacamos alguns dos mais utilizados atualmente:
Certificado em token
Um dos modelos mais comuns é o certificado digital em token ou smartcard. Ao contrário do A1, que é instalado em um único computador, o certificado em token pode ser utilizado em qualquer dispositivo eletrônico compatível.
O token se assemelha a um pendrive, mas é um hardware bem mais complexo, criptografado e protegido por senha. Por isso, é mais seguro e dificulta bastante a manipulação ou falsificação do certificado.
Esse modelo possui as mesmas funcionalidades que os outros tipos de certificados digitais e pode ser utilizado tanto por pessoas físicas quanto jurídicas. A validade do certificado armazenado em mídia física varia de 12 a 36 meses, sendo escolhida no momento da compra.
Certificado em nuvem
Esse modelo é um dos mais recentes e também um dos mais utilizados atualmente. O certificado em nuvem é extremamente prático, pois seu uso não depende de hardware e pode ser acessado em diversos dispositivos eletrônicos.
O Brasil foi pioneiro nesse tipo de tecnologia, com o lançamento do Bird ID em 2019 – o primeiro certificado em nuvem do mundo. O certificado em nuvem é armazenado em servidores remotos altamente seguros, e seu acesso requer o download de um aplicativo compatível. No caso do Bird ID, o certificado em nuvem da Soluti, a instalação e o uso são muito fáceis.
Comparação entre certificado token e nuvem
Os certificados em token e nuvem possuem as mesmas funcionalidades, e a validade é escolhida no momento da compra. No entanto, algumas diferenças devem ser consideradas antes de tomar uma decisão.
Segurança: como os dois modelos se comparam
Ambos os modelos são bastante seguros. Especialistas afirmam que o certificado salvo na nuvem oferece uma camada extra de sigilo, já que só pode ser acessado via aplicativo, login e senha. Já o certificado em token exige cuidados para manter o hardware protegido.
Praticidade e acessibilidade: qual é mais fácil de usar
O certificado em token facilita a vida dos usuários, pois pode ser utilizado em qualquer máquina compatível. No entanto, o certificado em nuvem pode ser acessado de qualquer dispositivo, como computadores, tablets e celulares, desde que o aplicativo necessário esteja instalado.
Custos: qual modelo oferece melhor custo-benefício
A escolha do modelo mais vantajoso depende das necessidades do usuário ou da empresa. Certificados em token e nuvem possuem diferentes validades, e os de maior duração costumam ter um custo mais atrativo. No entanto, é essencial avaliar se o período contratado será realmente aproveitado. O certificado que melhor atender às suas demandas, independentemente do valor, será o mais útil.
Conformidade com regulamentos: LGPD e outros requisitos legais
Todos os certificados digitais são regulados pela ICP-Brasil (Infraestrutura de Chaves Públicas Brasileira), que segue as normas da LGPD (Lei Geral de Proteção de Dados). A ICP-Brasil trabalha continuamente para aprimorar a qualidade e a segurança dos certificados digitais emitidos no país.
Como escolher o certificado ideal para o seu negócio?
Ambos os modelos, token e nuvem, oferecem vantagens. Para escolher o mais adequado para sua empresa, é necessário analisar suas demandas. Veja algumas considerações importantes:
Analisando as necessidades do seu negócio
Se você tem uma rotina atribulada e está sempre em deslocamento, o certificado digital em nuvem pode ser a melhor opção, pois permite acesso de qualquer lugar e dispositivo. Em modelos como o Bird ID, é possível até mesmo assinar documentos em formato PDF no próprio smartphone, garantindo uma assinatura qualificada e com validade jurídica, de forma rápida e prática.
Por outro lado, se você costuma utilizar o certificado digital sempre no mesmo local ou computador, o modelo em token pode ser mais indicado, especialmente se for necessário o compartilhamento do acesso com um funcionário na sua ausência.
Fatores a considerar: tamanho, setor e recursos
Há uma consideração das mais importantes a ser feita, o volume de utilização do seu certificado. Se você usa com constância, opte por modelos que não limitem o número de vezes que poderá usá-lo.
Verifique quem será o responsável pela utilização do certificado digital dentro da empresa, e dependendo da situação, um certificado em token pode ser mais prático, pois pode ser usado em mais de uma máquina, e por mais de uma pessoa autorizada.
Qual Autoridade Certificadora escolher?
É imprescindível escolher uma Autoridade Certificadora devidamente credenciada ao Instituto Nacional de Tecnologia da Informação (ITI), principal órgão da ICP-Brasil. O ITI desempenha o papel de Autoridade Certificadora Raiz (AC-Raiz), supervisionando e realizando auditoria de processos que garantem a segurança e a autenticidade dos certificados digitais.
O ITI também tem a função de credenciar, descredenciar e fiscalizar as Autoridades Certificadoras (ACs) de primeiro e segundo níveis, que desenvolvem e oferecem certificados digitais para pessoas físicas e jurídicas. A Soluti é uma das certificadoras de primeiro nível mais renomadas do Brasil, com quase 20 anos de atuação no mercado. Além do pioneiro e inovador Bird ID, a Soluti possui diversos tipos e modelos de certificados digitais.