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Uma das principais preocupações atuais de organizações e empresas está relacionada à segurança da infraestrutura de dados e informações sensíveis, diante de ameaças frequentes na internet. O cibercrime, expressão que abrange qualquer tipo de atividade criminosa que acontece ou começa no ambiente virtual, utiliza ferramentas e métodos cada vez mais sofisticados, obrigando o meio corporativo a responder a esses ataques de forma rápida e eficaz. A inteligência artificial, embora possa ser utilizada na prática desses crimes, também começa a ser entendida como poderosa aliada da segurança cibernética.
O relatório “Panorama Cyber Insights”, realizado pelo Grupo Daryus, afirma que 42% das empresas com capital aberto no Brasil estão vulneráveis a ataques cibernéticos. Isso se dá por causa da ausência de proteção adequada para sistemas de controle industrial e tecnologias operacionais. Em todo o mundo, cerca de 49% das organizações operam com planos básicos de segurança virtual, ou até mesmo sem nenhum tipo de medida preventiva. A exposição a ataques cibernéticos pode comprometer as atividades de uma empresa e desencadear graves consequências financeiras, operacionais, jurídicas e de reputação da marca.
De acordo com a publicação “Empoderando a segurança: planejamento da segurança e resposta automatizada para ajudar a garantir o futuro”, da consultoria KPMG, o cenário de ameaças cibernéticas está em constante evolução, com um aumento significativo na frequência e complexidade dos ataques. A inteligência artificial desponta, então, como ferramenta vital para a cibersegurança, capacitando as empresas na automatização de sistemas de detecção e resposta diante de situações de alerta.
Automatizar a forma como as ameaças são identificadas e confrontadas se torna essencial para evitar ou solucionar rapidamente incidentes ou falhas de segurança, minimizando os riscos e danos potenciais. Neste artigo, vamos explorar um pouco mais sobre os potenciais da inteligência artificial neste cenário, e como o uso dessa tecnologia pode significar redução de gastos com a cibersegurança.
O cenário atual das ameaças cibernéticas
A presença de tecnologias digitais nos mais diversos processos de uma organização, e até mesmo a expansão do trabalho remoto, estimulam criminosos a procurar novas brechas para atacar, tornando as redes corporativas mais vulneráveis a invasões. Assim, o ambiente corporativo enfrenta novos tipos de riscos e ameaças de cibercrimes, que utilizam diferentes abordagens e recursos tecnológicos.
Entre os maiores perigos, estão os ataques de ransomware, nos quais os criminosos sequestram dados críticos da empresa em troca de um pedido de resgate. Também há muitos casos de violações de dados, resultando no roubo de informações sensíveis. Dados financeiros, pessoais e corporativos podem ser comercializados em mercados ilegais ou utilizados para fraudes e golpes.
Outra ameaça crescente é a engenharia social, em que os criminosos cibernéticos manipulam os funcionários para obter acesso não autorizado a sistemas e informações confidenciais. Phishing, spear phishing e ataques de comprometimento de e-mail corporativo (BEC) são alguns métodos comuns usados para enganar os funcionários. Quando bem-sucedidas, essas investidas podem induzir colaboradores a revelar informações confidenciais ou até mesmo transferir fundos.
Além disso, a introdução de dispositivos de Internet das Coisas (IoT) no ambiente corporativo pode desencadear novas vulnerabilidades, caso a organização não se preocupe em gerenciar corretamente esses recursos. A falta de conhecimento em cibersegurança entre os funcionários também contribui para o aumento desses riscos, destacando a necessidade de realização de campanhas de conscientização e treinamentos específicos, realizados com o objetivo de proteger os ativos digitais das corporações.
Diante dessas transformações que afetam o mercado corporativo em todo o mundo, é necessário buscar soluções inteligentes para detectar e responder às ameaças cibernéticas. As abordagens tradicionais de prevenção e segurança se mostram cada vez mais insuficientes, à medida que os ataques virtuais se tornam mais sofisticados. É aí que a inteligência artificial pode desempenhar um papel crucial.
O papel da Inteligência Artificial no combate às ameaças
É preciso ressaltar que a inteligência artificial não representa uma solução mágica para essa questão. Assim como em outras áreas em que a IA pode ser empregada, é fundamental identificar quais são os recursos adequados para cada contexto. Por isso, as empresas precisam identificar suas necessidades o quanto antes.
Assim como deve ocorrer com a adoção de qualquer ferramenta tecnológica, o emprego da Inteligência Artificial precisa ser feito com estratégia e planejamento. É necessário ter cuidado ao inserir ferramentas e recursos de automação na rotina de trabalho, para evitar soluções que não condizem com a estrutura ou as demandas da organização. Estas tecnologias precisam ser inseridas de forma progressiva e gradual, para corrigir eventuais equívocos e adequar os processos aos poucos.
Confira a seguir algumas possibilidades de utilização da IA para reforçar a cibersegurança no ambiente corporativo:
Automação: A automação, utilizando IA e data centers confiáveis, permite a identificação, análise e resposta rápida às ameaças. Esse processo reduz a necessidade de intervenção humana imediata, permitindo que as equipes de segurança se concentrem em questões mais complexas.
Customização: Cada empresa possui necessidades específicas em relação à segurança cibernética. A customização de metas e ferramentas na nuvem é fundamental para garantir que a automação e o machine learning (aprendizagem de máquina, em português) atendam às particularidades de cada negócio.
Cases com retornos claros: É importante reunir cases que demonstrem retornos claros dos investimentos em IA e segurança cibernética. Essa abordagem metodológica e econômica ajuda as empresas a evoluir suas competências de maneira estruturada.
Aperfeiçoamento da qualificação dos dados: Melhorar a qualificação dos dados provenientes das fontes de segurança é crucial para que os tíquetes de incidentes contenham informações mais detalhadas. Isso reduz o tempo de triagem e análise, permitindo respostas mais rápidas e eficazes.
Racionalização e otimização: A racionalização e otimização dos roteiros e guias de resposta, juntamente com o uso de uma plataforma adequada de orquestração, automação e resposta de segurança (SOAR, na sigla em inglês), são fundamentais para isolar e conter automaticamente ameaças conhecidas e atividades prejudiciais.
Por meio destas e de outras abordagens, a Inteligência Artificial está se tornando indispensável para fortalecer a segurança cibernética nas corporações. No entanto, a integração de processos de monitoramento e correção contínuos é essencial para garantir que as soluções de IA permaneçam eficazes e atualizadas, ampliando a segurança cibernética das empresas.
Segurança está no DNA do Grupo Soluti
Promover a segurança no ambiente digital é um dos propósitos essenciais do Grupo Soluti. Seja nos processos corporativos ou no desenvolvimento de produtos e serviços, a preocupação com a integridade de dados e informações sensíveis está presente em todos as etapas.
As práticas de segurança cibernética do Grupo Soluti envolvem treinamento contínuo de funcionários contra ameaças e falhas, adoção de tecnologias pioneiras e utilização de serviços de parceiros renomados e confiáveis. Tudo isso propicia um ambiente seguro e atento aos riscos e fatores de alerta.
Os produtos e serviços oferecidos pela Soluti e a Everest Digital garantem segurança de ponta a ponta, e carregam tecnologias inovadoras no combate aos crimes virtuais. O Grupo Soluti está atento a todas as movimentações do mercado de cibersegurança, e reforça o seu compromisso com a atualização constante de seus métodos de prevenção, detecção e resposta a ameaças.