Pós-COP30: o legado tecnológico, a segurança digital e o futuro das transações confiáveis

11 de dezembro de 2025
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A realização da COP30 em Belém (PA), entre 10 e 21 de novembro de 2025, marcou profundamente o debate climático global. Entretanto, além de representar um divisor de águas ambiental, a conferência também consolidou um importante marco digital.

Em uma COP que reuniu autoridades de quase 200 países, milhares de participantes e, segundo a Agência Gov, ainda contou com 550 mil m² de áreas oficiais distribuídas entre a Blue Zone e a Green Zone, Belém se tornou palco de uma operação logística, tecnológica e humana sem precedentes no país. Com isso, ficou claro que o futuro verde que o mundo busca não se constrói apenas com políticas ambientais, mas também com tecnologias confiáveis, conectividade robusta e segurança digital avançada.

Conectividade como infraestrutura essencial

Para sustentar a operação do evento, o Brasil instalou mais de 90 novos sites de telecomunicações em Belém, iniciativa coordenada pela Anatel e pelo Ministério das Comunicações, com o apoio direto do Gabinete de Segurança Institucional (GSI). O objetivo foi garantir redes resilientes, de alta capacidade e com padrões internacionais de segurança.

Além disso, a COP30 incluiu eixos temáticos dedicados à Ciência, Tecnologia e Inteligência Artificial, reforçando o entendimento de que a transformação digital é parte estruturante do enfrentamento às mudanças climáticas.

Especialmente no dia 1, segunda-feira, 10 de novembro, preparado pela Equipe de Comunicação da COP30, o foco foram temas como: Adaptação, Cidades, Infraestrutura, Água, Resíduos, Governos Locais, Bioeconomia, Economia Circular além da Ciência, Tecnologia e Inteligência Artificial como dito anteriormente.

A escolha dos temas evidenciou que a tecnologia está cada vez mais pautada em eventos grandes e como ela pode melhorar a vida e o cotidiano das pessoas se usada de maneira correta.

Cibersegurança integrada: um pilar estratégico

Na segurança, o evento combinou operações físicas e digitais em um único ecossistema coordenado. A Polícia Federal assumiu a coordenação das ações de proteção, incluindo controle de acesso, monitoramento de drones, varreduras antibombas e apoio ao credenciamento das delegações.

No campo digital, a preparação foi intensa. O governo federal e diversas instituições participaram da 7ª edição do Exercício Guardião Cibernético, simulando ataques reais, como ransomware, phishing e falhas na cadeia de suprimentos, justamente para preparar a infraestrutura da COP para riscos complexos.

A Rede Nacional de Ensino e Pesquisa (RNP) também contribuiu com soluções de conectividade, monitoramento e projetos de IA e cibersegurança (como o SEC365), reforçando o caráter tecnológico da conferência.

COP30 como marco ambiental e marco de identidade digital

A partir de todos esses movimentos, a COP30 deixou evidente uma nova perspectiva global: o futuro sustentável também depende da confiança digital.

À medida que governos, empresas e cidadãos passam a realizar negociações internacionais, assinar acordos, transmitir documentos sensíveis e compartilhar dados de forma virtual, torna-se fundamental que essas transações sejam:

  • seguras;
  • sustentáveis;
  • confiáveis.

E esses três pilares se ainda mais importantes para a verificar cada vez mais a importância da identidade digital qualificada e da certificação digital.

Certificação digital como infraestrutura de confiança

Para que acordos climáticos, documentos oficiais e comunicações internacionais ocorram com legitimidade e rastreabilidade, é indispensável contar com mecanismos robustos de autenticação, assinatura e proteção de dados.

Nesse cenário, a certificação digital nos padrões ICP-Brasil se torna um elemento indispensável, garantindo:

  • autenticidade das identidades;
  • integridade das informações;
  • assinatura de documentos sem papel (sustentabilidade);
  • redução de fraudes e acessos indevidos.

Entre as Autoridades Certificadoras brasileiras que desempenham esse papel, a Soluti se destaca como uma das empresas de maior confiança do país, possibilitando que cidadãos, instituições públicas e organizações privadas realizem transações digitais com segurança e conformidade.

Sua atuação reforça exatamente o que a COP30 demonstrou ao mundo: não existe transição verde sem confiança digital, e não existe confiança digital sem uma infraestrutura robusta de certificação.

Da infraestrutura de telecomunicações à cibersegurança integrada, da proteção de dados à certificação digital, cada elemento contribuiu para que a conferência ocorresse de forma eficiente e confiável.

Com isso, a COP30 deixa um conjunto de aprendizados importantes sobre segurança física e digital. Elas sempre andam lado a lado, não importa onde você estiver. Além de acordos climáticos, debates ambientais e compromissos internacionais, o evento mostrou que um futuro mais verde exige também um planeta mais seguro e mais conectado.

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