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O ecossistema global de identificação digital vive um momento de aceleração sem precedentes. Impulsionado pela digitalização de serviços, pela expansão do comércio eletrônico, avanço da inteligência artificial e pela sofisticação das fraudes, o mercado de Identity Verification (IDV), em português, Verificação de Identidade, deixou de ser um tema restrito à segurança e passou a ocupar um papel central na estratégia de empresas, governos e instituições.
Em um cenário cada vez mais conectado, a identidade digital deixa de ser apenas um meio de autenticação pontual e passa a se consolidar como infraestrutura crítica. Ela sustenta transações, acessos, decisões automatizadas e relações de confiança em ambientes digitais complexos.
E é justamente essa transformação que faz de 2026 um divisor de águas para o setor. A forma como verificamos está mudando, assim como quem e o que verificamos. Estamos lidando com pessoas reais, golpistas ou máquinas agindo em nome delas?
Mais do que identificar pessoas, será cada vez mais necessário validar sistemas, dispositivos, agentes autônomos, processos automatizados e transações digitais. Ao mesmo tempo, ataques se tornam mais inteligentes, rápidos e difíceis de detectar, exigindo modelos de verificação contínuos, interoperáveis e conectados a fontes confiáveis de dados.
É nesse contexto que surgem as principais tendências que irão moldar o futuro da identificação digital.
Por que 2026 será um ponto de virada para a identidade digital?
Até pouco tempo, identificar alguém digitalmente significava confirmar um CPF, uma senha ou um documento. Em 2026, esse modelo já não será suficiente. A confiança digital passa a ser construída ao longo do tempo, combinando autenticação forte, validação contextual, criptografia avançada e inteligência aplicada ao risco.
A identidade digital deixa de ser um “recurso de acesso” e se torna um ativo estratégico, essencial para garantir segurança sem comprometer fluidez, experiência do usuário e escalabilidade. Quem não evoluir, ficará vulnerável. Quem se antecipar, ganhará vantagem competitiva.
A seguir, destacamos seis tendências centrais que devem definir esse novo ciclo da identificação digital.
1. Identidade digital como infraestrutura crítica
Em 2026, identidade digital não será mais vista como um módulo isolado dentro dos sistemas, mas como parte da infraestrutura básica de negócios e serviços públicos. Assim como energia, conectividade e dados, a identidade sustentará operações essenciais, desde transações financeiras até acessos a serviços governamentais e decisões automatizadas.
Essa mudança exige soluções resilientes, altamente disponíveis e capazes de operar em grande escala. Plataformas modernas de identidade, como as desenvolvidas pela Soluti, já nascem com essa visão: seguras, interoperáveis e preparadas para ambientes críticos.
2. Da autenticação pontual à verificação contínua
Uma das grandes transformações para 2026 é o fim da confiança estática. Não basta mais verificar a identidade apenas no início da jornada. O novo modelo exige verificação contínua, capaz de avaliar riscos ao longo de toda a interação digital.
Isso significa cruzar sinais comportamentais, contexto de acesso, integridade do dispositivo e padrões de uso em tempo real. A identidade passa a ser validada de forma dinâmica, reduzindo fraudes sem comprometer a experiência do usuário legítimo.
3. Identificação além do humano: sistemas, máquinas e IA
A identidade digital deixa de ser exclusivamente humana. Com a expansão da automação, da Internet das Coisas e dos agentes de inteligência artificial, cresce a necessidade de identificar máquinas, sistemas e entidades digitais autônomas.
Em 2026, será fundamental saber não apenas quem está acessando um sistema, mas o que está acessando, em nome de quem e com qual nível de permissão. Esse novo paradigma amplia o conceito de identidade e exige modelos mais sofisticados de autenticação e governança digital.
4. Criptografia como pilar da confiança digital
Com ataques mais sofisticados e o aumento do volume de dados sensíveis circulando digitalmente, a criptografia se consolida como um dos pilares centrais da identificação digital. Mais do que proteger informações, ela garante integridade, autenticidade e não repúdio.
Em 2026, soluções que não adotarem criptografia robusta, padrões atualizados e gestão segura de chaves estarão naturalmente defasadas. A atuação da Soluti nessa frente reflete essa tendência: investir continuamente em tecnologias criptográficas é investir na base da confiança digital.
5. Integração entre identidade, dados e fontes de verdade
Outra tendência decisiva é a conexão da identidade digital a fontes confiáveis de dados, sejam elas governamentais, corporativas ou regulatórias. A validação deixa de depender de um único fator e passa a ser construída a partir da convergência de múltiplas evidências.
Essa integração fortalece a confiabilidade das verificações, reduz fraudes documentais e aumenta a segurança de processos críticos. Em um ambiente cada vez mais regulado e interconectado, interoperabilidade será um diferencial competitivo e, em muitos casos, uma exigência.
6. Inteligência artificial aplicada à prevenção de fraudes
A inteligência artificial assume um papel duplo no ecossistema de identidade digital. Ao mesmo tempo em que potencializa ataques mais sofisticados, ela se torna uma aliada essencial na detecção de fraudes, análise de risco e tomada de decisão em tempo real.
Em 2026, soluções de identificação digital que não incorporarem IA para identificar padrões anômalos, aprender com comportamentos e se adaptar rapidamente estarão sempre um passo atrás dos fraudadores. O diferencial estará em usar IA de forma ética, transparente e alinhada à proteção da identidade legítima.
O futuro da identidade digital já está em construção
O ano de 2026 marca a consolidação de uma nova era: a da confiança digital como necessidade básica, e não mais como diferencial. Segurança, fluidez e interoperabilidade serão determinantes para o sucesso de negócios e políticas públicas.
A transição para a criptografia pós-quântica, construída para resistir a ataques de computadores quânticos, vai remodelar a forma como autenticidade e credenciais são protegidas. Organizações que se preparam cedo (por exemplo, mapeando dependências e adotando frameworks ágeis e resistentes ao quântico) tratarão essa mudança como uma atualização da confiança digital, não como uma solução emergencial.
A Soluti está conduzindo testes com os três algoritmos de criptografia pós-quântica já definidos pelo Instituto Nacional de Padrões e Tecnologia (NIST, na sigla em inglês) dos Estados Unidos. Esses padrões serão a base para garantir a segurança de certificados digitais, autenticações e assinaturas eletrônicas na era da computação quântica.
Antecipação estratégica frente à falta de definição no Brasil
Enquanto o governo brasileiro ainda não confirmou qual padrão de algoritmos pós-quânticos irá adotar, a Soluti já trabalha ativamente para adaptar suas soluções. Dessa forma, a empresa se antecipa à adoção dos novos protocolos e contribui para preparar o ecossistema digital nacional para um futuro mais resiliente e seguro.
A Soluti acompanha de perto as tendências globais de identificação digital e se antecipa a elas, desenvolvendo soluções que refletem esse futuro desde agora. Em um cenário onde identidade digital se torna infraestrutura crítica, estar preparado não é apenas uma vantagem, mas sim uma condição para continuar operando com segurança, credibilidade e escala.


